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Acessibilidade para surdos: conheça alguns recursos

Atualizado: há 7 dias

Casa, escola, sociedade: conheça recursos que garantem a acessibilidade para surdos desde o âmbito privado até a vida pública


Acessibilidade para surdos em escolas e na sociedade


Iniciada no ano de 1991, com a Lei de Cotas, a inclusão de PCD 's na sociedade ganhou vários contornos ao longo dos anos, incorporando elementos e modificando outros. Com o desenvolvimento das tecnologias, a acessibilidade para surdos também assumiu formas variadas de se efetivar.


Todavia, mesmo com todos os avanços, o ensino de LIBRAS e a formação de intérpretes ainda é essencial para a garantia da acessibilidade.


Separamos algumas maneiras de garantir a acessibilidade, desde o âmbito privado até o âmbito público, passando inclusive pela esfera educacional. Confira!


Tecnologias de acessibilidade para surdos que funcionam em casa


Quando se fala em pessoas surdas, muitas vezes se esquece de que nem sempre a família toda é surda. Pode ocorrer de apenas uma pessoa possuir a deficiência, assim como ela pode ser adquirida já com idade mais avançada, não só de nascença.


De toda forma, existem tecnologias desde as mais básicas até as mais sofisticadas que auxiliam as famílias a conviver melhor com a surdez.


Por exemplo, se alguém toca a campainha e só há uma pessoa surda na residência, como ela irá saber? Simples, basta uma campainha que pisque as luzes da casa e o problema está resolvido.


E como um surdo consegue acordar para ir ao trabalho? Ora, colocar o despertador no modo vibratório embaixo do travesseiro é uma solução simples e que funciona para muitos.


Ademais, existem tecnologias que proporcionam a acessibilidade com recursos mais inovadores e que funcionam dentro de casa.


Pode-se destacar aplicativos e softwares de tradução simultânea e plugins de acessibilidade.


Recursos de acessibilidade na escola e universidade


A acessibilidade para surdos na escola antes de tudo é um direito assegurado pela lei. Segundo o Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, é obrigatório que as crianças com deficiência auditiva tenham o ensino de LIBRAS como primeira língua e a língua portuguesa em sua forma escrita como segunda língua.


Para garantir tal direito, é imprescindível que existam intérpretes de Llibras nas escolas, capazes de contribuir na alfabetização das crianças surdas o quanto antes.


Por fim, como forma de continuar acentuando a acessibilidade na educação, é igualmente necessário que as escolas utilizem materiais didáticos acessíveis em LIBRAS para seus estudantes.


Além disso, é importante que as escolas e universidades se preparem para receber os alunos surdos de forma adequada, oferecendo recursos e serviços que possam auxiliá-los em sua aprendizagem.


Isso inclui, por exemplo, garantir que os vídeos exibidos em sala de aula tenham legendas em português, além de disponibilizar um intérprete de Libras em tempo integral para os alunos.


Oferecer cursos de Libras para professores e demais alunos também é uma forma de promover a inclusão e a acessibilidade na educação. Com essas medidas, é possível criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos os alunos, independentemente de suas habilidades e necessidades especiais.


Garantindo a acessibilidade no meio social


Mesmo com todas as tecnologias disponíveis no mundo atual, para garantir a plena acessibilidade para surdos na sociedade, não existe outra forma mais adequada senão investir contundentemente na formação e alfabetização em LIBRAS.


Quanto maior for o número de pessoas surdas e não surdas nos ambientes coletivos que consigam se comunicar pela língua de sinais, mais acessível estarão as instituições a esse grupo de pessoas.

Até porque é uma obrigação legal e um dever civil a garantia dos direitos fundamentais para todos os cidadãos e todas as cidadãs, sem distinção de classe, gênero, raça ou qualquer questão física.


Portanto, é fundamental que as escolas e universidades cumpram com sua obrigação legal de promover a acessibilidade para surdos em seus espaços, investindo em recursos e serviços que possam facilitar a comunicação e a aprendizagem desses alunos.


A formação em Libras não é apenas uma questão de inclusão social, mas também um direito humano básico. É através da valorização e difusão dessa língua que é possível promover a igualdade de oportunidades e o respeito à diversidade. É hora de investir na formação de uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos.


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